domingo, 13 de novembro de 2011

...


"(...) É como se eu fosse um colegial
Diante da equação
O quadro, o giz
A curiosidade do aprendiz
Diante de você... (...)"

Dois Olhos Negros - Lenine

domingo, 17 de julho de 2011

ORGULHO & PRECONCEITO

Crítica...




O filme "Orgulho e Preconceito", lançado no Reino Unido em 16 de setembro de 20005 traz na sua essência a diversidade, principalmente a socioeconômica, sendo esta retratada de forma bem clara em seu enredo.  Tal diversidade é notada quando surge o interesse da mãe (Brenda Blethyn) das irmãs Bennet em encontrar maridos que garantissem o futuro das suas filhas, já que estas não detinha de um poder aquisitivo mais elevado. Outro fator que chama  a atenção dos telespectadores é a cultura da época, por sinal muito rica, trazendo a Inglaterra do século XVIII como uma sociedade cheia de convenções e tradições.
Como ponto negativo destaca-se apenas a sua duração, por ser muito longa torna-se complicado o seu entediamento na primeira assistida. No mais, traz um leque de conhecimentos através de seus conteúdos interessantes e instigantes. 


Indico!


- Elvis Xavier

domingo, 17 de abril de 2011

Fixação


Eu também vejo algo em flores e corações. 
Mas elas romantizam as rosas, e exaltam o poder do amor. 

Eu quero sentir os espinhos. 
A pulsação dos átrios e dos ventrículos.


 (Autor desconhecido)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Verdade



"Eu, hoje, acordei mais cedo e, azul, tive uma idéia clara. Só existe um segredo. Tudo está na cara."

(Paulo Leminski)

terça-feira, 8 de março de 2011

Um sinônimo de valor para o 8 de março, vale a pela ler cada palavra!

 Saudades 


Mamãe serena como sempre
Conversa comigo, desabafa sua dor
Sua tristeza tem cheiro
Faz cinco anos, parece que foi ontem
Choro como um criança
Meu coração fica apertado
Lembro-me nitidamente de seus olhos azuis transparentes
E nós duas sentadas na cama conversando
Ela desabafando, me contando seus amores, suas alegrias,
Suas tristezas,
Seus vestidos de festa, suas paixões não correspondidas
Acordar na madrugada, a insônia da dor
E eu virada para o lado fingindo estar dormindo
Escutando cada palavra dela, chamando sua mãezinha para vir buscá-la
Sua dor foi imensa
As preocupações de deixar seus netos abandonados pela vida
E a certeza de um amanhã
Coragem de uma lutadora
Sua vida caminhava pelas filhas, pelos netos, pelo pai
Não havia mais carne, seu peso não chegava a 40 kilos
Mas suas pernas dirigiam-se todos os dias à mesa junto as filhas
Mesmo que o pão e o leite faltassem, a farinha existia
Mesmo que seu tão sonhado banquete não existisse no Natal
Na cama havia um champanhe
Nosso último vinho foi tomado
Ah, lembro-me tão bem que o vinho foi como seu sangue para mim
Não tinha mais forças para caminhar
Suas pernas estavam inutilizadas
Mas seu coração permanecia pulsante
Ela sentada na cama, eu no chão
Pediu um vinho estava com vontade
Quatro dias antes bebemos e brindamos sua partida
Foi lindo. Foi triste, inesquecível
Semana sofrida, algo estava para acontecer
Ao seu pedido não fui trabalhar pela manhã
Ajudei a trocar-se, maquiar-se, vaidosa até seu último momento
Suas palavras sufocavas
Onze e meia chegamos ao hospital
Ficou para mais um dia daqueles
Rotineira filtração de sangue
Foi mamãe com cadeiras de rodas acenando
Ela me chamava
Não fui
Dor
Queria apenas mostrar sua filha aos novos médicos
Orgulho de mãe, desobediência de filha
Ao meio dia sua alma foi filtrada deste mundo
No seu caixão
Seu rosto estava tão bem, parecia que sorria
Foi como uma estrela para um lugar indefinido
Enfim ela foi em paz, para sua mãe, para seu marido...
Deixando a saudade de uma bela mulher
Deixando sua coragem, sua alegria,
Suas histórias, suas esperanças
E eu, a cama, o colchão, as madrugadas, os sonhos
Mãe
Mãezinha
Amiga
Companheira
Minha estrada

(Bárbara Paz)

Sentimento Esboçado

"Hoje o sol voltou, entrando pela janela trouxe consigo a mensagem 
de que a chuva se foi, talvez passageiramente, talvez não. O fato é que infelizmente a sua ausência deixou para traz a umidade do solo e as gotas de "orvalho artificiais". O calor reapareceu, e enfim a chuva já não cai mais (...)" 


- Elvis Xavier

domingo, 6 de março de 2011

Um show de positividade para a vida...

Tempos Modernos 

Eu vejo a vida
Melhor no futuro
Eu vejo isso
Por cima de um muro
De hipocrisia
Que insiste
Em nos rodear...
Eu vejo a vida
Mais clara e farta
Repleta de toda
Satisfação
Que se tem direito
Do firmamento ao chão...
Eu quero crer
No amor numa boa
Que isso valha
Pra qualquer pessoa
Que realizar, a força
Que tem uma paixão...
Eu vejo um novo
Começo de era
De gente fina
Elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim
Do que não, não, não...
Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há pra viver
Vamos nos permitir...
- Lulu Santos